Le mie radici

"Adoro l’odore e il calore della terra ,
le molteplici forme che di essa sono la vita,
per vedere i miei occhi li devo specchiare ,
per contemplare le radici del mio reame , socchiuderli è meglio.
Allora ritrovo quel che avevo smarrito ,
l’infinito accoglie in sè quanto pensavo perduto ,
realizzo non v’è separazione,
intorno scorgo mera illusione ,
che quando contemplo nel cuore l’amore,
l’eterno riflette solo grazia , splendore ,
la pace che sento è profumo di Dio,
quando sono al cospetto non v’ è assenza,
nè oblio , nè ombra, nè morte hanno mai varcato la soglia,
da ere aspettava l’ Amante Supremo
che rimuovessi il torpore terreno,

Lui mi ha toccato , mi sono destato."

Eraldo 11 04 2010

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Le Mie Radici 2: Torre Beretti

Torre Beretti foi o meu último checkpoint. É daqui que veio minha família, por parte de mãe.
Fica à aproximadamente 40Km de Pavia e tinha 604 habitantes segundo o censo de 2004. Ou seja, é uma vila, como deve ter sido quando meus tataravós resolveram sair de lá e tentar a sorte no Brasil. Aliás, como ficaram sabendo da existência do Brasil lá?!?
Visualizar Via Torre Beretti em um mapa maior

Desci do trem em uma estaçãozinha muito pequena. Tinha a plataforma, uma sala de espera com os horários dos trens num quadro e a sala do controlador da linha (imagino que fosse isso). Nada de bilheteria, balcão de informações, mapa, lanchonete...
Quando saí da estação, avistei a torre da igreja ao longe. Cheguei às 13h da tarde. O próximo trem passaria na estação às 16h. Se perdesse esse trem, o próximo passaria apenas as 20h30!! Então tinha apenas 1h30 para ir até a igreja e 1h30 para voltar contados. Fiquei com um pouco de dúvida se continuava até a vila ou não. Depois de uma mensagem de incentivo pelo celular, resolvi ir!   ;o)
Marquei meu POR (Point of Return) no relógio do celular e fui!

Na estrada, estação de Torre Beretti ao fundo.

No meio do caminho, andando na estrada.

O relógio marca a hora que eu cheguei: 14h20!

Entrada da igreja. Estava fechada.
 Por fim, só deu o tempo de ir lá, pisar na terra do meu tataravô e voltar. No caminho de volta, tirei uma foto de recordação. Pra mim é como se fosse a foto do Armstrong colocando a bandeira na Lua.

Vini, vidi...

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